Leia os beneficios do consumo de polenta de milho.
O organismo com predisposição genética para doença celíaca, na ingestão de alimentos que contenham glúten, por ser uma patologia autoimune, ataca as próprias células em defesa imunológica, agredindo as células da mucosa do intestino delgado causando um processo inflamatório, prejudicando a absorção dos nutrientes.
O glúten é um conjunto de aminoácidos encontrados em alimentos como trigo, cevada, centeio e malte.
A doença celíaca pode ocorrer em todas as faixas etárias. As manifestações clínicas em crianças são diarreia, emagrecimento, atraso no crescimento e anemia. Já nos adultos, os sintomas são mais variados, podendo ser diarreia, distensão abdominal, deficiências de vitaminas, osteoporose, dor de cabeça e até mesmo infertilidade.
O único tratamento eficaz é a retirada total do glúten da alimentação.
O milho, por sua natureza, é isento de glúten sendo a farinha de milho uma opção versátil, prática e nutritiva para pacientes celíacos.
No Brasil, a Resolução RDC 344 de 13 de dezembro de 2002, institui que desde junho de 2004, a farinha de trigo e milho necessitam ser enriquecidas com ferro e ácido fólico. O objetivo dessa obrigatoriedade é a prevenção da anemia ferropriva e do fechamento do tubo neural. (ANVISA, 2006).
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), aproximadamente 45% das crianças brasileiras de até cinco anos têm anemia, tendo como consequência fisiológica a insuficiência no transporte de oxigênio, causando prejuízos no desenvolvimento intelectual e comportamental, até baixa resistência imunológica.
Já os defeitos do fechamento do tubo neural, são malformações congênitas que ocorrem devida a uma falha, durante a terceira e quarta semana gestacional, sendo os mais comuns a anencefalia, que é a ausência total ou parcial do cérebro e do crânio, e a espinha bífida que é um defeito do fechamento ósseo posterior da coluna.
As fibras alimentares são oriundas principalmente da parede celular dos vegetais, resistentes às ações das enzimas digestivas. Seus efeitos positivos estão relacionados, em função de que uma parte da fermentação de seus componentes acontece no intestino grosso, o que gera um impacto positivo sobre a velocidade do trânsito intestinal, sobre o pH do cólon e com a produção de subprodutos que possuem relevância nas funções fisiológicas. A ingestão adequada proporciona inúmeros benefícios como menor risco para o desenvolvimento de doenças coronarianas, obesidade, hipertensão, reduções de processos inflamatórios de baixo risco, constipação, diverticulite, câncer de cólon e diabetes.
As fibras resultantes do processo da moagem do milho também possuem propriedades benéficas para o organismo, uma vez que agem diretamente no perfil das lipoproteínas, conjunto de lipídeos e proteínas que auxiliam o transporte da gordura pelo plasma e nos níveis de colesterol sanguíneo.
A recomendação diária de fibra alimentar para adultos varia de 20g a 35g ou de 10g a 13g de fibra alimentar por 1000Kcal.
O zinco é um micronutriente com papel relevante para o bom funcionamento do organismo, atua diretamente no sistema nervoso e imunológico, protegendo contra doenças e agentes externos, prevenindo infecções, auxilia na memória, no retardo do envelhecimento, regula a produção de hormônios, contribui na cicatrização e ajuda a transformar o alimento em energia.
A farinha de milho amarela possui em sua composição zinco, sendo que em 100g do produto encontramos 5% da quantidade diária a ser consumida.
Estudos apontam que o processamento hidrotérmico, ocorrido no preparo da polenta, propicia a liberação de alguns ácidos fenólicos indisponíveis, indicando que a farinha de milho pode ser uma importante fonte destes compostos, após o preparo para o consumo.
Os ácidos fenólicos são estruturas químicas, presentes em pequenas quantidades em alguns alimentos de origem vegetal, que devido a sua composição, são capazes de exercer efeitos preventivos e curativos em distúrbios fisiológicos no ser humano, devido à ação antioxidante.
A proteção oferecida por esses compostos proporciona uma maior resistência à saúde, evitando a oxidação dos lipídeos no sangue, sendo um fator relevante para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, crônicas e degenerativas.
Estudos mostram que a farinha de milho possui conteúdo elevado de ácido ferúlico, tipo de composto fenólico, os quais tem sido associado à prevenção do câncer de cólon, possuindo também benefícios anti-inflamatórios e na prevenção do diabetes mellitus
Considerando o momento tenso e de insegurança, gerado pela pandemia, o percentual de pessoas estressadas, ansiosas e deprimidas dispararam. Outro fator associado que favorece o aparecimento dessas condições é a carência de vitaminas.
Para o bom funcionamento neural, é necessário a ingestão de vitaminas e mineiras de forma adequada. Alguns nutrientes estão relacionados com a formação de neurotransmissores que contribuem para o humor, enquanto outros são relevantes para fornecer energia e proteger contra danos cerebrais.
As vitaminas do complexo B são essenciais para o bom funcionamento do metabolismo dos neurotransmissores, como a serotonina, que contribui para a sensação de bem estar, relaxamento, sono de qualidade e desejo sexual.
Conforme a Tabela Brasileira de Alimentos, Taco, a farinha de milho, em sua composição é fonte das vitaminas B1 (tiamina), B6 (piridoxina) e B9 (ácido fólico).